domingo, 8 de novembro de 2009

Resultado das eleições do DCE

Olá!

Na semana passada tivemos a eleição do DCE. Mantendo nosso compromisso com os estudantes, encaminhamos por aqui o resultado da eleição:

Chapa 1 (um novo enredo) - 3147 votos
Chapa 2 (de que lado você samba) - 2734
Chapa 3 (morpheus) - 296
Brancos - 48
Nulos - 69

Plebiscito:
Majoritariedade - 3207
Proporcionalidade - 2422
Brancos - 589
Nulos - 75

Para ver o mapa completo (que tem também os vencedores na disputa pela representação discente nos conselhos) clique aqui

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Eleição do DCE!

Houve muita procura para saber as datas e outras questões relativas à eleição do DCE. Apesar de a executiva da entidade ter entrado em contato com os CA's, realmente não chegamos a postar aqui a relatoria do conselho que definiu o calendário e as datas. Sendo assim, faremos isso agora.

O cronograma das eleições (que não está de acordo com o conselho de CA's por causa da paralisação devido à gripe suína, que adiou a volta às aulas) é o abaixo:

CRONOGRAMA DAS ELEIÇÕES DO DCE E DOS CONSELHOS SUPERIORES (CONSUN E CSEPE) PARA O PERÍODO 2009-2010

INSCRIÇÕES DE CHAPAS
: Período compreendido entre 14 a 21 de outubro

CAMPANHAS
: Período compreendido entre 24 de outubro a 2 de novembro

VOTAÇÃO:
Período compreendido entre 3 a 5 de novembro

E a relatoria segue abaixo:

RELATORIA DO CONSELHO DE CA’S

Dia: 01/07/09
Local: auditório 13 (1º andar bloco F)
Horário de início: 19h30min
Horário de término: 21h55min
Mesa: Fabiane Simão (DCE/UERJ), Márcia (CAFIL/DCE), Rafael Tristão (DCE/UERJ)

Pauta:

Informes
1)Eleições para o DCE e calendário eleitoral
2)Espaço para eventos de confraternização dos CA`s
Assuntos gerais

Centros Acadêmicos presentes:

1)CARTES
2)CAPSI
3)CACOS
4)CAHIS
5)CACIS
6)CAFIL
7)CAEFALF
8)CASS
9)CALC
10)CAIME
11)CAEng
12)CABIO
13)CASAF
14)CAENF
15)CAHIS FFP
16)CALET FFP
17)CAGEO FFP
18)CAHENFIL FEBF
19)CAGEO FEBF
20)CA ESDI
21)CEMIP
22)Grêmio CAP/UERJ

Informes:

1°) Márcia – Fala sobre a vitória da chapa Práxis na Filosofia.
2º) Thaís – Fala sobre a vitória da chapa Para fazer acontecer nas Ciências Sociais
3º) Samitre – Fala sobre a vitória da chapa Cai Nessa – Cultura, Arte e Informação
As chapas passam a ser gestão pelo período de 1 (um) ano.
Pedido de esclarecimento feito por Júlio do CAECO:
Qual seria o número do quorum para se ter deliberações válidas no Conselho de CA`s e porque o Grêmio do CAP/UERJ votaria.
A mesa respondeu que havia ficado deliberado, com consenso, em um dos Conselhos de CA`s que o numero mínimo de CA`s presentes para que pudesse haver deliberações seria de 13. Quanto ao Grêmio, foi informado que por ter sido aprovado no Conselho de CA`s da gestão anterior do DCE/UERJ (Camarão que Dorme a Onda Leva) que o CAP poderia votar para eleição do DCE, o mesmo era representado pela entidade, o que validava sua presença, sua voz e seu voto no Conselho de CA`s. Após os esclarecimentos, o CAECO avisou que estava se retirando do Conselho e os demais CA`s pediram que constasse na relatoria a retirada do referido Centro Acadêmico.

Primeiro ponto de pauta: Eleições para o DCE e calendário eleitoral
Proposta consensual:
14/09/09 até 21/09/09 – Inscrição de chapas
22/09/09 até 05/10/09 – Campanha eleitoral das chapas inscritas
06/10/09 até 08/10/09 – Votação
A atual gestão do DCE (Nada Será Como Antes), continuará respondendo pela entidade até a apuração dos votos em 08/10/09.
Ficou deliberado, após votação, que a comissão eleitoral será composta por 7 pessoas indicadas pelos 7 Centros Acadêmicos abaixo relacionados:
CAEng
CAENF
CARTES
CAHIS Maracanã
CAGEO FEBF
CALET FFP
CALC

Resultado da primeira votação
Para que a comissão eleitoral fosse composta por 5 integrantes – 7 votos
Para que a comissão eleitoral fosse composta por 7 integrantes – 14 votos
1 abstenção

- Resultado da segunda votação
Para que só integrantes dos CA`s pudessem ser indicados para compor a comissão eleitoral – 8 votos
Para que qualquer pessoa pudesse ser indicada pelos CA`s para compor a comissão eleitoral (podendo ser ou não estudante da UERJ) – 11 votos
3 abstenções.

Havia ficado acordado que o próximo Conselho de CA`S para que os 7 CA`s indicassem os nomes de quem irá compor a comissão eleitoral seria no dia 16/07, mas como muitos CA`s e o próprio DCE enviarão delegados para o CONUNE que ocorrerá na semana do dia 16/07, ficou decidido:

Próximo Conselho de CA`s no dia 09/07 (quinta-feira), ás 18:30 com pauta única – Indicação dos 7 Centros Acadêmicos para a composição da comissão eleitoral. Local a confirmar. Lembrando que o referido Conselho não precisará de quorum mínimo, pois as deliberações já foram tiradas no Conselho do dia 01/07/09 com quorum e o Conselho do dia 09/07 será apenas para mantermos a transparência de todo o processo. Mesmo assim a presença de todos os CA`s é de suma importância.

Segundo ponto de pauta – Espaço para eventos de confraternização dos CA`s.
A mesma comissão tirada há dois Conselhos de CA`s atrás deverá ir à prefeitura novamente e tentar intermediar e chegar a uma solução junto à prefeitura.

Assuntos Gerais.
A carta no final dessa relatoria foi lida pelo Cafil e a assinatura da mesma foi aprovada por consenso. Nenhum CA se absteve ou se colocou contrário.

Sem mais,

Subscrevo a relatoria acima

Fabiane Simão
Conselheira Universitária Discente (CEH)
Coordenadora Geral DCE/UERJ

Para baixar a carta apresentada pelo CAFIL e aprovada no conselho, clique aqui

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Estudantes da UERJ conquistam o bandejão!

Desde a década de 1980 o bandejão da UERJ é uma reivindicação do movimento estudantil e ao longo desses mais de vinte anos fez parte de promessas que não foram cumpridas pelos inúmeros governos e reitorias de nossa universidade. Muitos foram os atos, reuniões e diversos tipos de mobilizações que colocaram em pauta esta reivindicação. Também devemos lembrar que este foi colocado como ganho político em diversos processos eleitorais da Universidade, porém o que vimos foi a paralisia e a enrolação, o bandejão era tido como algo já conquistado que não saia do papel.

A partir do ano passado na gestão “Nada Será como Antes” do DCE - UERJ (Diretório Central dos Estudantes) a luta se intensificou, com mais de 300 estudantes ocupando a Reitoria e cobrando melhorias para a UERJ. Após 20 dias de ocupação foi assinado um acordo entre alunos e a administração central da Universidade, constando que o Bandejão (nossa prioridade) e outras demandas iriam sair do papel de fato. Já durante a ocupação foi aberto um processo licitatório que estava emperrado há tempos.

Após essa batalha houve uma série de reuniões, manifestações e enfim ocorreu no dia 08 de julho de 2009 a última licitação do Restaurante Universitário (R.U.) do campus Maracanã para a construção de sua infraestrutura (Concorrência Pública 06/2009, processo nº 8169/2008). A empresa COZIL foi a vencedora e o contrato já foi assinado, objetivando servir ao todo 4000 refeições diárias (almoço e jantar) e o valor total da obra é de R$ 2.828.231,16. O R.U. segundo o site da UERJ será instalado no subsolo do prédio dos alunos, sendo que os trabalhos no local já começaram. O prazo de entrega da obra é janeiro de 2010 (150 dias). Em tempo, também foi anunciado que no segundo semestre letivo se iniciam os processos licitatórios do R.U. da FEBF (Faculdade Estadual da Baixada Fluminense).

Porém a Reitoria de Vieiralves diz que o Bandejão foi uma conquista de sua gestão, argumentação que não podemos levar a sério, afinal foi a mesma Reitoria que aceitou e defendeu os cortes progressivos no orçamento da Universidade, a mesma que criminalizou o movimento estudantil na época da ocupação (os diretores do DCE estão sob investigação policial até hoje), que desmarcou várias reuniões sobre o Bandejão, e enquanto isso chamou, há 2 meses, um “seleto” grupo do movimento estudantil da Uerj para um “coffee break” no luxuoso Hotel Guanabara na intenção de “comprá-los” para aplicar suas políticas.

O Bandejão é uma conquista nossa, dos estudantes da UERJ, que através de árduos anos de luta no passado e depois de uma das maiores mobilizações de sua história - a ocupação – foi ARRANCADA da Reitoria e do Governo! Parabéns ao movimento estudantil de LUTA, INDEPENDENTE dos governos e Reitoria e DEMOCRÁTICO!!! Essa vitória é nossa, merece ser comemorada e nos serve de apoio para a luta pelo Bandejão nos outros campi da UERJ! A Luta continua, precisamos fiscalizar o processo de construção e também exigir mais:

- Pelo Bandejão de qualidade, público e gratuito!!!
- Pelo Bandejão na FEBF, na FFP e CAP !!!
- Pelos ônibus intercampi acordados na desocupação!!!
- Pelo o acúmulo de Bolsa dos Cotistas!!!

O DCE irá acompanhar passo a passo as obras e trará os informes com fotos e etc., através do blog!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Lei Azeredo e Criminalização da Pirataria: A Ditadura Digital

SOBRE O AI-5 DIGITAL

Era da informação. Cultura e conhecimento à distância somente de alguns cliques. A internet abre caminhos e possibilidades no que se refere à liberdade de expressão e a difusão dos bens culturais. Como diria Zeca Baleiro: “Se homem já foi a lua/ Vai pegar o sol com a mão/ Basta comprar um PC/ E aprender o abc da informatização.”

A universalização de tais bens é uma necessidade estratégica numa sociedade onde o conhecimento é cada vez mais valorizado. Numa sociedade alienada pelo consumo e mercantilização, as conexões virtuais são fundamentais para se construir algo novo, liga os que estão separados e circularidade de informações se torna mais veloz. Um portal de resistência e democratização é aberto...

Na internet a juventude pode criar conteúdos, formatos e tecnologias sem a necessidade de autorização dos poderosos chefões dos governos e corporações.

Bem-vindos ao deserto do (i)real! Na contramão da universalização do acesso digital encontra-se o projeto de Lei do senador Azeredo. Não por outro motivo tal lei já é conhecida como o AI-5 digital. Em resumo: o projeto cria crimes informáticos e estabelece restrições ao acesso à internet, estabelecendo-se, assim, a Omertà - lei do silêncio siciliana - à juventude.

Porém, os crimes são vagos e imprecisos, de modo que condutas praticadas pelos jovens (baixar músicas, filmes e textos) do dia para a noite se tornarão crimes. Tudo em defesa da propriedade intelectual, ou como diz o texto da lei “informações protegidas por restrição de acesso”. Uma verdadeira criminalização do cotidiano. O livre acesso à informação e a cultura será punido com 1 a 3 anos de prisão, uma pena 6 vezes maior que a violação de domicílio!

Art. 285-A “é crime acessar, indevidamente, informações protegidas por restrição de acesso, contidas em sistema informatizado".

O pior de tudo é que o projeto de lei permite que todos os nossos passos virtuais sejam registrados. Uma liquidação dos direitos individuais (intimidade, liberdade, segurança etc..). Abrindo brecha para um totalitarismo informático, onde provedores se tornarão verdadeiras polícias privadas, registrando todas as entradas e saídas de sites e programas (por até três anos!!). Um verdadeiro panótipo virtual. Vigiar e punir em nome do lobby das grandes corporações.

Além disso, o pressuposto para acessar a internet será o cadastramento (nome, endereço, RG, filiação) dos usuários. O que isso significa na prática: que sistemas abertos (lan houses, por exemplo) não terão condições de cadastrar seus usuários. Ou seja, a inclusão digital restaria certamente prejudicada. O custo do certificado digital é bastante alto, o que inviabiliza o acesso a internet de grandes parcelas da população.

A restrição de acesso aos bens culturais começa a povoar o nosso ordenamento com a criminalização da pirataria (LEI No 10.695, DE 1º DE JULHO DE 2003).. No ano seguinte, o governo federal cria o Conselho Nacional de Combate a Pirataria (CNCP), o qual com a desculpa de combater falsificações (o que é completamente diferente de pirataria, já que esta se refere a cópia) atua como um braço político para garantir os interesses das editoras, gravadoras e empresas de software.

Sob o lema “pirataria tô fora: só uso o original” o governo Lula empreende uma verdadeira caça aos direitos culturais da juventude pobre, pois se esquece que o acesso ao “original” é um privilégio de poucos. A maior parte da juventude não tem acesso à cultura indo a teatros e cinemas, mas sim mediante a ruptura com os limites da propriedade intelectual (quem não viu Tropa de Elite pirata?).

A propriedade intelectual nunca visou tutelar os direitos do autor, mas sim garantir o monopólio da reprodução das obras, não por outro motivo é conhecida como copyright (direito de cópia). A propriedade intelectual é uma ficção jurídica criada para tutelar interesses das grandes corporações de software, editoras e gravadores, uma excrescência jurídica até para os ordenamentos burgueses. Eis o paraíso da reificação: a possibilidade de transformar as idéias em mercadorias. A chance de cercar cada espaço da vida e dizer que se trata de uma propriedade.

A propriedade é, e sempre foi, um instituto jurídico caracterizado fundamentalmente pelo direito de usar, gozar e dispor com exclusividade da coisa.

Um proprietário de um apartamento, por exemplo, tem interesse no uso exclusivo do imóvel, pois é evidente que não se sentiria confortável com a presença de pessoas estranhas em sua sala, cozinha ou banheiro. Já o autor de um livro ou o compositor de uma música tem justamente o interesse oposto, pois ninguém produz uma obra artística para o seu deleite egoístico. Quanto mais pessoas lerem e ouvirem uma criação, tanto maior prazer trará a seu autor, que terá seu talento reconhecido.

Um proprietário de uma fazenda tem interesse em fruir com exclusividade dos frutos de sua terra e é natural que não deseje dividir sua colheita com ninguém. O escritor de uma obra de caráter técnico-científico, por outro lado, tem interesse em ser citado em obras de outros autores e, longe de desejar impedir que outros fruam de suas idéias, sente-se honrado com a menção que fazem a seu trabalho. O autor, porém, nada perde com a cópia da sua obra. Pelo contrário, quanto mais pessoas lerem seus textos, ouvirem sua música e apreciarem a sua arte, tanto mais reputação ganhará na sociedade
(Túlio Vianna – A Ideologia da Propriedade Intelectual)


É a ganância e a reificação em forma jurídica, uma tentativa de mercantilizar os bens culturais e os direitos da juventude. Não podemos aceitar que seus direitos sejam trocados no balcão de negócios dos grandes empresários da cultura e da informação.

A criminalização da pirataria afeta diretamente aos universitários. Em algumas faculdades as editoras já ocuparam os lugares das xerox’s e já imprimem os capítulos dos livros didáticos com um selo de autenticidade. O problema é que a cópia por folha custa em média 6 vezes mais do nas xerox’s normais, o que certamente aumenta e muito o custo da formação.

Nesse sentido, a juventude deve defender seu direito a cultura e a informação. Por isso, defendemos a descriminalização da pirataria e devemos lutar para que a Lei Azeredo (AI-5 digital) não seja aprovada. Neste momento, toda forma de mobilização (abaixo assinados virtuais, panfletos etc.) é importante. É preciso garantir a universalização e democratização do conhecimento. É a resistência que cria novas formas de viver...



*Rafael "Mau Mau" Tristão é aluno da Faculdade de Direito da UERJ e membro do Movimento Direito Para Quem

sexta-feira, 19 de junho de 2009

MOÇÃO DE REPÚDIO À VIOLÊNCIA NA USP

As diretorias da Associação de Docentes da Uerj (Asduerj), do Diretório Central dos Estudantes da Uerj (DCE/Uerj) e a coordenação do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Estaduais do Rio de Janeiro (Sintuperj) repudiam a atitude da reitora Suely Vilela de convocar a Polícia Militar ao “Campus” da USP para reprimir o movimento legítimo e pacífico de trabalhadores e estudantes daquela universidade. As entidades representativas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro condenam também a anuência do governador José Serra com a ação das forças de repressão do Estado contra estudantes e servidores públicos.

ASDUERJ
SINTUPERJ
DCE-UERJ

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Violência policial

Vídeo da truculência policial da USP:



E, para não acharmos que está longe de nós...

PM teria causado pânico ao invadir campus da Uerj para chegar a morro

O blog recebeu o relato de uma pessoa que estava no campus da Faculdade de Formação de Professores (FFP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) na tarde desta quarta-feira. Segundo ela, PMs armados entraram na unidade para chegar ao Morro do Feijão, que faz divisa com os fundos da FFP. Teria havido tiroteio, o que criou pânico entre estudantes e funcionários da faculdade. Leia o relato:
"A unidade FFP da Uerj, localizada na Rua Dr. Francisco Portela-Patronato, em São Gonçalo, sofreu hoje, quarta-feira, 20 de maio, uma ação feita por quatro policiais, devidamente uniformizados e altamente armados de fuzis e pistolas, que adentraram a unidade. Era por volta das 17h quando uma Patamo entrou na faculdade, os policiais passaram em meio aos estudantes e foram em direção aos fundos da faculdade, já que ela tem seus limites com o Morro do Feijão. Passados menos de cinco minutos após a subida, ouviram-se cerca de mais de dez disparos, ocasionando correrias e desespero entre mais de 500 estudantes — esse horário é o de maior movimento, pois acontece a chegada dos alunos do turno da noite. Depois destes disparos, parecia que não haveria mais, porém não foi o que aconteceu, ocorreram uns cinco ou mais disparos. Após isso, os policiais desceram entraram na viatura e foram embora. É um descaso com a vida humana colocar a vida de centenas de pessoas em risco, pessoas inocentes. Todos os alunos estão indignados e acuados com isso. Só falta falar que os alunos estavam no lugar errado e na hora errada. Onde estamos? Absurdo".
Você estava na FFP e presenciou a ação da polícia? Comente aqui o fato.


http://extra.globo.com/geral/casodepolicia/posts/2009/05/21/pm-teria-causado-panico-ao-invadir-campus-da-uerj-para-chegar-morro-188371.asp

sábado, 30 de maio de 2009

Relatoria do Conselho de CA's - Dia 27/05/2009

Dia: 27/05/09
Local: auditório 71 (7º andar bloco F)
Horário de início: 19h30min
Horário de término: 21h10min
Mesa: Fabiane Simão, Roberto (CAHIS/DCE)

Pauta:

Informes
1) Liminar de suspensão do sistema de cotas
2) Início da discussão sobre eleições do DCE e dos Conselhos Superiores
3) Espaço para as confraternizações dos CA’s e festa do Unisamba
Assuntos gerais

Centros Acadêmicos presentes:

1) CARTES
2) CAPSI
3) CACOS
4) CAHIS
5) CAEFALF
6) CASS
7) CAECO
8) CALC
9) CAIME
10) CAEng
11) CAGEO
12) CASAF
13) CAENF



Presentes além dos CA’s.

1) Associação de Mulheres Negras Aqualtune
2) Coletivo de Estudantes Negr@S DeNegrir
3) Coletivo Sankofa
4) Companheir@s não coletivizad@s


Informes:

1°) Fabão – Avisa do Ato do dia 28/05 (HOJE), às 17 horas no hall do queijo
2º) Mariana – Reafirma a importância de tod@s no ato de hoje, não só @s companheir@s do Movimento Negro, mas @s aliad@s na luta pela manutenção e reafirmação do sistema de cotas.
3º) Diego do CALC – Ato sexta feira (29/05) em frente ao TJ, às 9 horas, com a presença do Frei Davi
4º) Diego do CALC – O CALC vai fazer uma mesa de debate sobre o sistema de cotas, com indicativo de data dia 16/6, com a presença do Frei Davi à mesa.
5º) Roberto CAHIS – Informou que após um ato pacífico por parte d@s alun@s do IFCH e DCE contra o voto da professora/vereadora Aspásia Camargo, a mesma no dia seguinte, trouxe um “segurança” para impedir que @s alun@s voltassem a se manifestar. Esse mesmo “segurança” impediu que alun@s colassem seus cartazes chegando a ameaçar caso o fizessem.
6º) Fabi Simão DCE – Informou afastamento do DCE e das funções do mesmo, por questões de ordem particular pelo período de 2 meses, ficando as atividades gerais do DCE, como participação em reuniões de entidade, representação na imprensa, falar em nome da entidade, chamar Conselho de CA’s mensais (bem como compor a mesa e fazer a relatoria), relação com todos os CA’s, repassar os informes diários para os mesmos, acompanhar os processos na SR1 e reitoria e repassar as informações referentes aos trâmites burocráticos da universidade aos estudantes, etc.
Tais atribuições deverão ficar sob a responsabilidade dos dois outros coordenadores gerais do DCE (Nelson – FFP e Allewergton – FEBF). A mesma não falará em nome da entidade nesse período, mas coloca-se à disposição para responder perguntas individuais d@s estudantes no que puder ajudar.

1º ponto de pauta – Encaminhamentos aceitos por unanimidade

- Encaminhar para o CESEP a discussão sobre o corte de notas para quem ingressa no vestibular pelo sistema de cotas e pedir a revisão da renda per capita (que vem aumentando descaracterizando o sistema de cotas que é uma ação afirmativa).

- Encaminhar para o CONSUNI a discussão da criação de um sistema de cotas autônomos de governos. Relembrar que a Universidade deve ser autônoma e que pode deliberar seus próprios regimentos internos.

- Ter pelo menos um representante de cada CA no ato de hoje e no de sexta feira, bem como ter um representante do DCE.

- Fazer discussões explicando o que é o sistema de cotas para @s alun@s. Criar espaços ou fóruns específicos para isso. Caberia aos CA’s a organização desses espaços e da divulgação dos mesmos.

- Criar um grupo ou comitê que pudesse estar recebendo denúncias de discriminação com @s alun@s que entraram pelo sistema de cotas por parte de professores e/ou alun@s.

- Criar formas de publicização desses professores e/ou alun@s (cartazes, pequenos atos nas portas das salas se aula, criação de um blog específico). O intuito disso é marcar posição de que na nossa Universidade queremos professores cidadãos e que entendam a importância das ações afirmativas.

- Fazer a leitura de uma carta (Rodz no CESEP e Fabi no CONSUNI, que peçam um posicionamento de ambos os conselhos em relação a atitude do Deputado Bolsonaro e que dê um posicionamento de ambos os conselhos em relação as cotas). Propor moções de apoio ao sistema, pedindo voto nominal.

- Fazer um pedido de esclarecimento para a DJUR perguntando o posicionamento da Universidade em relação à liminar e questionando o pq da universidade não ter se movimentado antes que a liminar saísse já que a mesma já estava tramitando há algum tempo.

- Fazer assembléias por campi na quinta feira (na manhã e na noite) para fazer a discussão da liminar e depois fazer uma assembléia geral.

2º pontos de pauta – Encaminhamento aceito por unanimidade e adição de uma nova proposta, tb aceita por unanimidade.

A mesa deu o seguinte encaminhamento:
Lembrando que a gestão do DCE acaba em agosto, junto do primeiro semestre de 2009.

- As opções para as eleições do DCE fossem explicitadas, os CA’S, alun@s intressad@s e grupos levassem para fazer a discussão e no próximo conselho de CA’s, se fizesse um debate mais aprofundado sobre o assunto e já se tirasse um calendário e em seguida dar andamento aos processos burocráticos referentes à eleição.

Propostas a serem analisadas:

- Fazer as eleições entre setembro e outubro (no início do próximo semestre)
- Colocar uma comissão gestora, tirada em Conselho de CA’s para estar à frente do DCE até o fim do ano e fazer as eleições ano que vem (para ficar com o calendário certinho, uma vez que por conta da greve ficamos com um calendário estranho)
- Decidir em Conselho de CA’s estender a atual gestão até o fim do ano e fazer as eleições ano que vem
- Decidir em Conselho de CA’s estender a atual gestão até o fim do ano, mas fazer as eleições entre novembro e dezembro, para que o próximo ano já comece com uma nova gestão (que tomaria posse no início do primeiro semestre/2010) e assim o calendário ficaria certinho.

Lembrando que o próximo Conselho deverá acontecer na última semana do mês de junho.

3º) Ponto de pauta – Encaminhamento aceito por unanimidade

- A comissão que levou a carta para a Prefeitura deverá fazer uma conversa com o prefeito para ver como ficará a questão dos espaços para confraternização dos CA’s, bem como solicitar que só houvesse liberação para eventos de alun@s após memorando devidamente mandado pelo CA, ou pela direção do curso, ou pelo próprio DCE.

Encaminhamento do Roberto (CAHIS) aprovado por unanimidade
- Carta de repúdio a professora/vereadora Aspásia Camargo



Sem mais,

Subscrevo a relatoria acima


Fabiane Simão
Conselheira Universitária Discente (CEH)
Aluna de Letras UERJ