quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Ata da assembléia estudantil do dia 18/11/2008

Ao se dar início a assembléia, foi levantado o questionamento se aquele espaço deliberaria e se de fato representaria os estudantes da UERJ.

Depois de algumas falas sobre o tema, tentou-se encaminhar para votação se aquele espaço não seria em nenhum momento deliberativo, ou se deliberaria apenas sobre mobilização.

Antes do início da votação, foi levantada outra questão, se aquele espaço seria considerado uma assembléia geral dos estudantes ou não. Muito se discutiu até que, sob a justificativa do horário avançado, surgiu a proposta de que ali só seria marcada a data da próxima assembléia, sofrendo o adendo de que também se discutiria ali mobilização para a próxima semana. Surgiu outra proposta: Que naquele espaço fosse marcada a data de uma nova assembléia, que se garantisse a discussão da pauta e que se votasse apenas sobre a mobilização. A terceira e última proposta era de que aquele espaço seria uma assembléia, com deliberação quando julgasse necessário, e que fosse garantida a discussão de toda a pauta. Por contraste visual a primeira proposta venceu.

A assembléia organizou a data de uma próxima:
Dia: 26/11/2008
Horário: 18 H
Pauta: Greve
Mobilização / balanço ME
Congresso estudantil da UERJ
Congresso nacional dos estudantes

Sobre a mobilização, ficou decidido organizar ato na ALERJ na próxima quarta (26/11) na audiência pública sobre o PCD. A mobilização e organização desse ato serão discutidas na próxima segunda-feira (24/11) na reunião do DCE.

O ato no consun na sexta-feira (28/11) será discutido e organizado na assembléia estudantil de quarta-feira (26/11).

Agenda p/ próxima semana
Segunda-feira 24/11 – 18:00 H - Reunião do DCE.
Terça-feira 25/11 – 18:00 H – Reunião das comissões do acordo com a reitoria.
Quarta-feira 26/11 – 10:00 H – Audiência pública na ALERJ*
18:00 H – Assembléia geral dos estudantes
Quinta-feira 27/11 – Assembléia docente
Sexta-feira 28/11- 9:30 H – Conselho universitário.


*Para a audiência pública na ALERJ terá ônibus saindo do maracanã, FEBF e FFP.

Agenda do mês de novembro

DIA 18/11/08 (terça – feira)

- 8 horas – Ato SINTUPERJ, DCE e ASDUERJ – Lavando o autoritarismo da UERJ. Lavagem simbólica da entrada da UERJ contra o autoritarismo do reitor.

- 10 horas – Assembléia do Sintuperj – Local a confirmar.

- 11 horas, com concentração na Candelária – ATO da campanha "O petróleo tem que ser nosso!"

- 14 horas – Ida à Alerj – SINTUPERJ, DCE e ASDUERJ para levar as emendas orçamentárias para o orçamento de 2009. As emendas estudantis são: construção dos nadejões da FFP e FEBEF, Ônibus intercampi. O bandejão do Maracanão não entrou pq já estava com o orçamento previsto.

- 18 horas – Plenária do comitê Rio do Fórum contra a Privatização do Petróleo e Gás - auditório do Sindipetro-RJ (Av. Passos, 34, Centro do Rio). Na pauta está o repasse qualificado do encontro realizado em São Paula para unificar em nível nacional a campanha "O Petróleo tem que ser nosso" e a mobilização em 18 de dezembro, data da 10ª rodada de leilões das áreas promissoras de petróleo e gás.

- 18hs30min – Assembléia estudantil, hall do DCE
Pauta: Greve, mobilização e balanço do ME UERJ, Congresso nacional dos estudantes e congresso dos estudantes da uerj.

DIA 19/11/08 (quarta-feira)

- Música e Consciência Negra com Roda de Funk, às 19 horas, no Salão Leopoldo Miguez Escola de Música da UFRJ (Rua do Passeio, 98. Centro). Co-promoção do Observatório da Indústria Cultural, Movimento Funk é Cultura e Laboratório de Etnomusicologia.

DIA 23/11/08 (domingo)

- Festival de funk de Acarí (projeto de letramento na comunidade apoiado pela pasta de Movimentos Sociais do DCE, apoiado pelo coletivo Moinho, DPQ e Najup) – Favor acrescentar o local – Horário: 14 às 22 horas

DIA 24/11/08 (segunda – feira)

- Festival de funk de Acarí (projeto de letramento na comunidade apoiado pela pasta de Movimentos Sociais do DCE, apoiado pelo coletivo Moinho, DPQ e Najup) – Favor acrescentar o local – Horário: 14 às 22 horas.

- Indicativo de reunião do DCE, às 18 horas, no DCE. Pauta: Consuni, Conjuntura do DCE e debate sobre a construção do Congresso Nacional dos estudantes.

DIA 25/11/08 (terça-feira)

- Assembléia docente, às 16 horas no auditório 13.

- Primeiro dia de eleição para o CALC (centro acadêmico do direito).

- Reunião das comissões de trabalho de acompanhamento da pauta, 18 horas no DCE.

DIA 26/11/08 (quarta – feira)

- Audiência pública na ALERJ com a comissão de educação, às 10 horas. Discutirá entre outras coisas o PCD. Terá ônibus saindo do Maracanã, FEBEF e FFP.

- Segundo dia de eleição para o CALC (centro acadêmico do direito).

- 18 horas – Assembléia Estudantil – Local a confirmar

DIA 27/11/08 (quinta – feira)

- Último dia de eleição para o CALC (centro acadêmico do direito).

DIA 28/11/08 (sexta – feira)

- CONSUN, às 09h30min, entrada pelo 8º andar para a assistência. Ainda não sei a pauta, mas será o dia em que a bancada estudantil irá tomar posse.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Todos ao ato amanhã!

Olá UERJianos!

Como sempre dizemos, para conquistar vitórias é necessário mobilização! Sendo assim, não deixem de participar amanhã do ato unificado na Candelária, para continuarmos pressionando o governo Sérgio Cabral e todos os demais governos que conscientemente destroem a educação e a saúde para financiarem grandes empresários e uma política de criminalização da pobreza.

O ato é parte da Semana Antiimperialista na América Latina e no Caribe, uma jornada internacional de lutas, e atos contra as políticas neoliberais aplicadas na América Latina estão sendo feitos no Uruguai, Paraguai, Argentina. Esse ato no Rio, um dos muitos pelo Brasil, é chamado pela Conlutas, Intersindical, MTL, MST, Movimento de Mulheres, Via Campesina, DCE-UFRJ, DCE-UERJ, diversos grêmios secundaristas e outros movimentos.

Antes do ato principal haverão outros atos, como o ato "Mulheres Pela Soberania Alimentar", por diversos movimentos sociais, com concentração na Praça da Cruz Vermelha às 10:00, e o ato pelo bandejão na UFRJ. Depois, todos irão se concentrar às 12:00 na Candelária e ir em passeata, para mostrar que os trabalhadores e estudantes desse país exigem o fim dessa política de sucateamento do serviço público, e não aceitaram pagar por essa crise que cada vez aumenta mais e é dos banqueiros e grandes empresários, não nossa!

Contamos com todos lá. Participe, a UERJ também é sua!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Nota da Asduerj de 07 de outubro

ESTUDANTES PRESERVAM PATRIMÔNIO
COMISSÃO DE VISTORIA NÃO ENCONTRA NENHUM DANO SIGNIFICATIVO A ESPAÇO OCUPADO

Na noite do dia 01 de outubro, logo após a saída dos alunos da reitoria, as professoras Inalda Pimentel e Denise Brasil, da Diretoria da Asduerj, e o professor Pedro Senne, do Conselho de Representantes da entidade, participaram, juntamente com representantes do Sintuperj e da administração central, de uma comissão de vistoria das salas que estiveram ocupadas. A comissão, coordenada pelo assessor do reitor, professor João Eduardo, contou ainda com a participação de membro da executiva do DCE.

Ao fim da visita, os docentes constataram que não havia sinais de depredação do espaço físico. A mobília quebrada consistia de duas cadeiras antigas e mal conservadas. Nenhum móvel novo adquirido após o incêndio foi danificado. Alguns vidros estavam pintados com tinta guache, material facilmente removível.

A administração central da universidade se opôs a que os alunos realizassem uma limpeza no ambiente antes de desocupá-lo, o que contribuiu para a relativa desordem verificada pela comissão, com móveis fora do lugar e duas portas danificadas. Porém, a constatação final foi de que nenhum dano considerável foi causado pela ocupação, o que se confirmou com a liberação do espaço para uso apenas 48 horas depois.

Após a visita da comissão, uma funcionária do Tribunal de Contas do Estado (TCE) acusou a ausência do seu “laptop”. O equipamento estaria numa sala da vice-reitoria, na qual funcionários do TCE realizavam uma auditoria. A impossibilidade da comprovação da existência no local de objetos não-patrimoniados já provocara, antes da desocupação, tensão entre as partes. A reitoria por vezes acusara de antemão danos a materiais que os estudantes sequer sabiam se estavam mesmo lá anteriormente. Os alunos, por sua parte, demonstraram estranheza na existência destas acusações, já que em tese a administração estava sem acesso ao local, ainda sem registro do que teria ou não ocorrido. Para resolver o impasse foi acordado entre as partes que qualquer dano eventualmente constatado no patrimônio inventariado seria objeto de investigação interna e, apuradas as responsabilidades, se fosse o caso, o DCE realizaria a reposição.

Dois dias antes da desocupação, fora repassado à administração objetos de valor, recolhidos e guardados pelos estudantes desde o início da ocupação. Entre eles, um celular ainda na caixa, quarenta reais em dinheiro, talões e cheques avulsos assinados – um deles no valor de R$ 4.350,00 –, cartões corporativos e pessoais, alguns acompanhados da senha. Após a conferência, a reitoria confirmou que tudo estava em ordem.

Parece-nos um contra-senso imaginar que os estudantes responsáveis por esta atitude possam promover, propositadamente, algum dano ao patrimônio da universidade ou furto.

ASDUERJ, 07/10/2008

sábado, 11 de outubro de 2008

Relatoria da Assembléia - 09/10

Relatoria da Assembléia Estudantil



Dia da realização: 09 de outubro de 2008

Local: Auditório 91

Horário de início: 19h30min

Horário de término: 22h

Mesa: Fabiane Simão/ Nelson



Informes:



- Daniel da psicologia ressaltou a importância do diálogo e do debate entre os estudantes

- Robeta – 16/08 – encontro latino-americano, às 12 horas na UFRJ – Praia Vermelha

15/11 – encontro estadual de mulheres da Conlutas

- Raiana faz a leitura da carta do grupo dos independentes

- Guilherme – faz informes da coletiva de imprensa dos estudantes e fala que na coletiva de imprensa da reitoria, a comissão de omunicação da ocupação assim como a TV Uerj foram barradas.

- Paloma explica que a comissão de estrutura foi diluída, já que agora, que estamos fora da ocupação, não teria função. Foi formada uma comissão de finanças (Vitor, Raíra e Paloma). Saldo total de dinheiro do movimento de ocupação: R$ 1637, 08



Ficou deliberado:



- 1 vez por mês fazer uma reunião do DCE UERJ com o DCE UENF, aberta para todos os alunos (um mês na UERJ, um mês na UENF) – Por conta de ambas as universidades estarem lutando pelas mesmas bandeiras.



- Comissão de cultura:

Fará debates antes das assembléias estudantis (que deverão acontecer uma vez por semana a partir do dia 23/10). O primeiro debate será sobre a criminalização dos movimentos sociais.

Fazer momentos de interação pós assembléias.



- Fazer uma moção de repúdio sobre a criminalização do movimento estudantil



- As pessoas que ficaram sem comissão pq as mesmas foram diluídas, entrarem em alguma outra comissão que não tenha sido diluída.



- Conselho de CA's para discutir a minuta de acordo entre a comissão de negociação e a reitoria, discutir greve estudantil.



- Dia da ida da Fabi a delegacia – Todos irem juntos – Ainda no aguardo do recebimento da intimação. Data a confirmar.



- Comissão de mobilização:

Vai discutir a viabilidade dos atos propostos – 50 mil bolinhas de gude

- nariz de palhaço e ficar na porta da UERJ, panfletagens.

- Fazer um ato estudantil antes do ato da ALERJ



- Fazer reuniões semanais das comissões (cada comissão deverá fazer seu próprio calendário).



Calendário aprovado:



14/10 – Ato na ALERJ para exigir emendas no orçamento de 2009 – Ato com as 3 entidades (DCE/SINTUPERJ/ASDUERJ) – às 14 horas na ALERJ.

- Reunião de todas as comissões, às 18 horas , hall do DCE



16/10 – reunião da comissão de cultura – às 16 horas no hall do DCE

- Conselho de CA's, às 19 horas, auditório 91

- Ato Uerj em luto – horário a confirmar (serão colocados sacos de lixo preto nas janelas da uerj)

23/10 – Caminhada da zona sul até a casa do governador – concentração às 13 horas no Arpoador

- Assembléia estudantil, às 19 horas, na FFP (ficou deliberado que as assembléias serão itinerantes. Uma semana no Maracanã, uma semana na FEBEF, uma semana na FFP. Pauta aprovada: Informes; Greve estudantil; Mobilizações; Discutir os processos de criminalização contra o ME

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Reunião da reitoria com a FFP na próxima segunda!

Uma das maiores conquistas da vitoriosa ocupação da reitoria foi a aproximação entre os estudantes do campus Maracanã, FFP e FEBF, que começou com a convivência no espaço ocupado e se consolida com as conquistas da ocupação.

A reitoria havia se comprometido a se reunir com a comunidade da Faculdade de Formação de Professores de São Gonçalo para discutir problemas e buscar soluções. O prazo inicial para esta reunião acontecer era de 7 dias após a desocupação, que não foi cumprido, mas os estudantes pressionaram e a reunião está marcada para a próxima segunda-feira, dia 13, às 11h na FFP.

O movimento estudantil organizado obrigou a reitoria a olhar para os campi mais afastados e a tratá-los como devem ser tratados: como qualquer outro curso da UERJ, não como um apêndice indesejado. É mais uma prova de que são os estudantes unidos que transformarão a universidade de fato, garantindo direitos, acabando com preconceitos e democratizando a UERJ!

A todos os estudantes da FFP: não deixem de comparecer na segunda-feira, é necessária toda a pressão para que a reitoria dê respostas para as demandas do campus.

Participem, a UERJ é de todos nós!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Agenda pra hoje

14h - Assembléia comunitária, local a confirmar
16h - Reunião conjunta das comissões de trabalho (mobilização, estrutura, cultura e comunicação) no hall do DCE
19h - Assembléia geral dos Estudantes no Auditório 91. Pauta: Greve estudantil

Não deixe de participar! Precisamos de todos presentes nessa luta!

Vieiralves mente de novo enquanto esconde que corte no orçamento da Uerj será recorde para 2009

O Reitor Vieiralves convocou a imprensa nessa quarta-feira à tarde para, novamente, mentir.

Após barrar a comissão de comunicação do Movimento de Ocupação e de não permitir a entrada nem da TV UERJ (parece até que tem medo de estudante... ), o reitor fez inúmeras acusações à ocupação e distribuiu fotos da suposta situação em que a reitoria foi entregue. Nós temos as fotos e quem estava lá sabe: as fotos foram forjadas covardemente para incriminar o movimento.

As fotos que a reitoria divulgou foram batidas sem testemunhas da comissão de vistoria e depois que já havia se encerrado a vistoria das salas. Esta foi feita por uma Comissão composta pela própria Reitoria, pelo DCE, pela Asduerj e pelo Sintuperj. Tanto Asduerj como o Sintuperj são testemunhas de que as fotos da reitoria são mentirosas. Em nota pública, a Asduerj afirma taxativamente "Estudantes Preservam o Patrimônio".

Mesmo sem provas e com todas as entidades representativas defendendo os estudantes, a Reitoria ainda teve a desfaçatez de produzir banners com as fotos forjadas e colocá-los na entrada dos reporteres. O ato imundo fica ainda mais inadmissível ao contrastar com aquilo que deveria ser a notícia mais alarmante do dia: o Governador enviou à Alerj a proposta orçamentária para a Uerj. Na proposta, o que Sérgio Cabral prevê para a universidade é ainda menos do que foi destinado neste ano. Ou seja: novo recorde de corte orçamentário!! ! (corte de cerca de 70%) E para isso o REItor não faz banners, não faz notas públicas, não divulga no site da Uerj, nem convoca coletivas de imprensa (o que deixa bem claro de que lado ele está...).

As mentiras e omissões da Reitoria, apesar de inaceitáveis, já estão ficando freqüentes. Os docentes da universidade reclamam que a reitoria escondeu o Plano de Carreira docente e mentiu para a categoria ao afirmar que o processo estaria com o Governo. Além disso, o nariz de Vieiralves cresceu também no segundo domingo de ocupação, quando a luz da reitoria foi cortada. A versão oficial dizia que tratava-se de "operação de rotina" apagar as luzes da Uerj aos domingos, tentando rechaçar a hipótese de sabotagem ao movimento. No entanto, a própria realidade desmentiu a reitoria, já que a luz permaneceu cortada até a manhã de terça-feira (será que o reitor trabalha sem luz às segundas???) .

(O link das matérias em que a reitoria mente sobre o corte de luz está abaixo:
http://g1.globo. com/Noticias/ Rio/0,,MUL768185 -5606,00- ALUNOS+QUE+ OCUPAM+REITORIA+
DA+UERJ+RECLAMAM+ QUE+ESTAO+ SEM+LUZ.html)

Haja nariz para tanta mentira!!!

A sorte foi que logo após a sessão de mentiras da reitoria, os estudantes realizaram a sua própria Coletiva de Imprensa, esclarecendo os fatos, publicizando as fotos de contraste entre os luxos da reitoria e o lixo do resto da Uerj, bem como apresentando defesa para as acusações covardes. Os estudantes demonstraram organização para dar resposta a mais um ato de sabotagem do Reitor, que insiste em tratar os estudantes como inimigos, mesmo depois das negociações começarem a render frutos...

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Ocupação da reitoria da UERJ vitoriosa!


A Ocupação da Reitoria da UERJ se encerrou ontem à noite após firmado um acordo por escrito com a reitoria! Esse marca o início de uma nova etapa do movimento estudantil da UERJ, em que o movimento unificado entre os vários campi e vários segmentos da estudantada da universidade, sai com uma nova moral e força a partir das vitórias arrancadas.

As vitórias

Após 20 dias de ocupação da reitoria os estudantes da UERJ assinaram ontem o acordo para a desocupação. Os processos foram retirados e a reitoria se comprometeu com o ônibus inter-campi, melhoria das bibliotecas, utilização dos espaços físicos da universidade sem ônus (em muitos dos espaços era necessário pagar aluguel pela utilização), participação estudantil paritária em todas as comissões de trabalho (bandejão, reformas) e o estabelecimento de um canal permanente de negociação, entre outros pontos.

Agora, entramos num novo momento da nossa luta, um momento superior! Precisamos participar dos atos, mobilizar outros estudantes e impôr à reitoria novas derrotas! O Movimento Estudantil da UERJ mostrou toda a sua força e continuará batalhando para garantir as conquistas do acordo e ampliá-las.

Confira aqui o acordo assinado:
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A luta continua fora da reitoria!

A ocupação foi extremamente vitoriosa pois reacendeu o movimento da UERJ, que estava vazio e desacreditado. Os estudantes mobilizados forçaram a Reitoria, que até então se recusava a sequer receber alunos, a negociar e se comprometer publicamente com uma série de pautas. Até mesmo o governo estadual foi obrigado a receber os estudantes, estabelecendo uma negociação inédita até então entre o Secretário de Ciência e Tecnologia e as três entidades representativas (DCE, Asduerj e Sintuperj), em que o representante do governo se comprometeu com a articulação de uma emenda orçamentária para garantir o ônibus intercampi em 2009.

Todas as conquistas foram resultado do esforço coletivo dos vários estudantes que participaram a ocupação e dos vários que prestaram solidariedade das mais variadas formas possíveis! Temos em mãos um acordo histórico, com vários pontos que nunca se viu na história do movimento da UERJ. Isso é conquista nossa e devemos fazer com que todos os estudantes saibam do compromisso que arrancamos da reitoria!

Os estudantes da UERJ a partir de agora são sujeitos de sua própria história, mostram que estão prontos para lutar pela universidade e pela garantia de seus direitos. A UERJ precisa de nós, e continuaremos a batalha pelas melhorias necessárias e por nossas pautas históricas como a garantia do repasse dos 6% da receita líquida estadual para as universidades estaduais. A Greve dos professores e servidores continua, e é dever do movimento estudantil fortalecer a mobilização. Façamos uma greve de ocupação da Universidade, ficar em casa parado não leva a nada!

Precisamos de uma assembléia comunitária de verdade para que os segmentos unificados possam decidir os rumos da mobilização e conseguir vitórias para os 3 segmentos!

Parabéns a todos e vamos à Luta!

5a feira (amanhã)
-Passeata ao Palácio Guanabara (unificado com o MUSPE e o DCE-UENF):
10h, no Largo do Machado;
-Assembléia Comunitária
17h;

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

BLOG DA OCUPAÇÃO

UERJ OCUPADA! A todos: acessem uerjocupada.blogspot.com para maiores informações.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Reitoria OCUPADA

Desde ontem a noite, a reitoria da UERJ encontra-se OCUPADA. Após a assembléia de estudantes de quarta-feira, os alunos decidiram por ocupar a reitoria reivindicando bandejão, concurso público, ônibus inter-campi, entre outras pautas. Segue carta dos estudantes:

Nós, estudantes ocupados na reitoria, vimos por meio desta explicar à comunidade os motivos que nos levaram à ocupação e quais são nossas demandas.

Vivemos na UERJ uma situação de crise. Nos últimos anos tivemos casos como o incêndio em 2007 e a queda do bloco de concreto da rampa do 12º andar em 2006. Esses episódios refletem o total descaso dos diversos governos estaduais e reitorias quanto às necessidades básicas para o funcionamento da estrutura da universidade. A assistência estudantil também sofre com esse descaso: o bandejão não sai do papel, ainda que já esteja com a verba liberada; as bolsas continuam muito abaixo do necessário para a permanência do estudante e não temos creche universitária ou alojamento, existe ainda a necessidade do aumento da oferta de vagas para o aproveitamento de estudos no campus Maracanã para as unidades da FFP/FEBF, a necessidade de ônibus inter-campi, e da expansão dos ônibus para o trabalho de campo. Além disso, há a urgência da abertura de concurso publico para Professor na UERJ. Não temos dúvida, ao ver tudo isso, que governo que financia caveirão não quer nada com a educação.

Para piorar, o Sérgio Cabral, apesar de afirmar que a UERJ é sua “jóia da coroa”, vetou o repasse mínimo de 6% da receita tributária líquida que nos são garantidos pela constituição estadual. Nossa universidade funciona hoje com menos de 50% do que deveria. A luta contra o sucateamento da educação que fazemos aqui é a mesma luta que é tocada por estudantes que ocupam reitorias em todo o Brasil, como na USP e UnB, em defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade.

A partir dessa compreensão, ocupamos a reitoria pois percebemos que a UERJ não pode mais continuar assim. Precisamos de condições mínimas para o ensino! Por isso, pedimos a solidariedade e apoio de toda a sociedade, entidades e movimentos à nossa ocupação.

A pauta imediata dos estudantes é:

- Retirada imediata da ADIN 4102 ajuizada pelo governador no STF, a qual questiona a constitucionalidade do dispositivo da constituição estadual que garante o repasse de 6% da receita tributária líquida do Estado para a UERJ
- Adiamento do vestibular por tempo indeterminado
- Não perseguição a nenhum aluno
- Garantia do fluxo de alimentos e água para os estudantes que ocupam a reitoria
- Livre acesso às instalações da reitoria para todos
- Início imediato das obras para a construção do Restaurante Universitário, bem como a participação do DCE (Diretório Central dos Estudantes) da UERJ no desenvolvimento do projeto
- Impedimento da intervenção da polícia no campus da UERJ

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Contra os ataques do governo estadual e a complacência da reitoria, ATO!

O Diretório Central dos Estudantes - DCE UERJ - chama, junto com a Asduerj e o Sintuperj, um ato público para essa 4a feira, com concentração às 12:00 no Hall do Queijo. O ato pretende dar visibilidade à situação da UERJ, sucateada e vítima da omissão do governo do estado. Tem como eixos:

  • a busca pelos 6%, pois não podemos mais agüentar a situação de haver unidades que não têm banheiro, como a Biologia e a Artes, e as que têm banheiro não ter papel, o bebedouro jorrar água amarelada, a falta de cadeiras, o não funcionamento de alguns ventiladores, a falta de equipamentos para dar aula, a falta de assistência estudantil, etc.
  • por falar em assistência estudantil, outra bandeira do ato é exatamente a requisição do bandejão, público e gratuito. Já tem verba e o projeto, em teoria, já está feito. O que mais falta? Pelo início das obras já!
  • reivindicamos também mais concurso público para a contratação de professores. Cada vez mais aumenta o número de professores contratados, o que reflete em um vínculo menos duradouro com a universidade e a precarização do tripé ensino-pesquisa-extensão!
  • não à privatização do espaço público! Contra as fundações de direito privado e as fundações "de apoio"!

O ato sairá do campus Maracanã e irá até o HUPE (Hospital Universitário Pedro Ernesto). Contamos com a presença de todos lá, para mostrar que a UERJ não vai aceitar que esse ataque continue! Façamos nossa voz ser ouvida!

sábado, 9 de agosto de 2008

Atividades de Calourada

Olá caros estudantes da UERJ!

Nós, do DCE-UERJ, viemos pelo blog divulgar o calendário da calourada, que promete encher a universidade com debates sobre temas relevantes para nós. A escolha desses temas se deu pela nossa compreensão de discutirmos não só as questões referentes unicamente ao espaço acadêmico, mas também questões como machismo, racismo e homofobia, a criminalização dos movimentos sociais e da pobreza, etc. Entendemos que a UERJ não pode terminar em seus muros, deve conhecer e se posicionar para muito além: queremos uma universidade que debata a sociedade e sirva a ela!

Dia 18/08
Calouro Humano - Apresentação das entidades e movimentos da UERJ, e shows - o dia todo (no corredor em frente à capela ecumênica)

Dia 19/08
Reunião do PROINICIAR com os cotistas - 12:30 e 17:30 (Auditório 11)

Dia 20/08


- Reestruturação do ensino - das 10:30h às 13h e das 18:00h às 21h (Auditório 93)







Dia 21/08






Festa do DCE!






Dia 26/08



- Fundações estatais de direito privado - às 17:30h (Auditório 93)




Dia 27/08



Debate dos Candidatos a Prefeito do Rio de Janeiro - às 19:00h (Auditório 13)




Dia 28/08




- A opressão aos negros, mulheres e homossexuais – 18 h às 21h (Auditório 113)






Dia 02/09




- Criminalização dos Movimentos Sociais -10:30h às 13h (Auditório 111)




Dia 04/09

- Criminalização da Pobreza -18h às 21h (Auditório 111)






Conto com vocês lá!

Os campi da UERJ

Para muitos uma notícia chocante: não existe só um campus na UERJ. Pode ser novidade, principalmente, para os estudantes do campus principal da universidade: sim, existe vida para além do Maracanã!

A universidade é integrada por diversos campi, localizados em diferentes cidades do Rio de Janeiro. Se liga:

CAMPUS UNIVERSITÁRIO FRANCISCO NEGRÃO DE LIMA
MARACANÃ


O Campus Universitário Francisco Negrão de Lima foi inaugurado, pelo Reitor Caio Tácito, em março de 1976 após quase 10 anos de obras. A construção desse campus que ocupa uma área de 150.000m2 é, até os dias de hoje, o maior projeto de crescimento da Universidade. O conjunto arquitetônico se compõe de cinco edificações: Pavilhão Reitor João Lyra Filho; Capela Ecumênica; Centro Cultural Reitor Oscar Tenório; Concha Acústica; Teatro Odylo Costa, filho e o Pavilhão Reitor Haroldo Lisboa da Cunha. O Projeto arquitetônico é de Flávio Marinho Rego e Luiz Paulo Conde, com exceção do Pavilhão Haroldo Lisboa da Cunha (o Haroldinho). Os jardins são de autoria de Fernando Chacel.

- Pavilhão Reitor Haroldo Lisboa da Cunha - Esse prédio foi o primeiro a ser construído na área. Nos seus 4 andares encontram-se salas de aula e laboratórios, onde se desenvolvem atividades do Instituto de Química e o de Biologia. Abriga também o Laboratório de Diagnóstico de DNA e o Centro de Tecnologia e Ciências.

- Pavilhão Reitor João Lyra Filho - É o corpo principal da Universidade. Nele encontram-se a Administração Central e a grande maioria das Faculdades e Institutos, distribuídos em 12 andares e 6 blocos, interligados por passarelas. Além das salas de aula, também aí estão abrigadas a maioria das oficinas da Prefeitura, 12 auditórios com capacidade média de 230 lugares, 10 bibliotecas e a Galeria Cândido Portinari

- Capela Ecumênica - Situado no jardim e rodeado por um espelho d'água, possui um belo frontão em baixo-relevo de concreto armado. Nela são realizados cultos religiosos, solenidades e palestras. No sub-solo são realizados coquetéis e outras festividades.

- Concha Acústica - A Concha Acústica é composta de duas partes: um palco de coberto e um auditório a céu-aberto com capacidade de 3000 espectadores. No espaço são realizados shows, espetáculos de teatro e dança, e exibição de filmes.

- O Teatro Odylo Costa, filho - um dos melhores teatros do Brasil por suas dimensões, pela visibilidade perfeita, acústica privilegiada. Nele se realizam variadas produções artísticas de qualidade, a preços populares, é utilizado também para os mais importantes eventos oficiais da Universidade.

- Centro Cultural Reitor Oscar Tenório - A construção abriga espaços com múltiplos usos: um ginásio poliesportivo; o Teatro Noel Rosa; salas destinadas a ensaios e aulas de teatro, música e ateliês de arte plásticas.
O Teatro Noel Rosa apresenta uma programação eclética - peças de teatro, conferências, concertos de música erudita e popular. Sua área é de 300 m2 e a capacidade de 272 espectadores.
O Ginásio poliesportivo tem uma área construída de 1.296 m2 e comporta 860 pessoas. O espaço é utilizado em atividades acadêmico-esportivas e em competições, destacando-se as Olimpíadas Internas.

Rua São Francisco Xavier 524
Maracanã - Rio de Janeiro - Cep:20550-900
Telefone: 2587-7606
e-mail - coart@uerj.br

CAMPUS REGIONAL DE RESENDE

Esse campus regional está situado em Resende, cidade do Vale do Paraíba. Possui uma área total de 28.800 m2 e uma área construída de 2.067,53 m2 distribuída em laboratórios, biblioteca, auditório, salas de aula, espaço para alimentação, administração. Abriga o Curso de Engenharia de Produção, além de programas de extensão e pós-graduação com cursos de especialização.

Estrada Resende Riachuelo s/n Morada da Colina - CEP 27523-000 Resende - Rio de Janeiro - Tel.: (024) 3354-0194 fax: (024) 3354-7875 e-mail: crr@uerj.br

FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA BAIXADA FLUMINENSE


A Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF) está localizada no município de Duque de Caxias e é a única universidade pública presente na Baixada Fluminense. Sua incorporação à UERJ deu-se em 1981. Em 1988 foi elevada à categoria de unidade acadêmica. A FEBF forma educadores capacitando-os nas áreas de planejamento, orientação e desenvolvimento das instituições educacionais.

Rua General Manoel Rabelo S/Nº
CEP: 25065-050- Vila São Luiz - Duque de Caxias
Tel.: (021) 2671-7202 Tel. / Fax: (021) 2772-6684
e-mail: febf@uerj.br

FACULDADE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE SÃO GONÇALO

Incorporada à UERJ em 1987, a Faculdade de Formação de Professores de São Gonçalo (FFP) é a única instituição pública de ensino superior nesse município. A FFP tem uma área de ocupação de 40.850 m2 e área construída de 5.878,55 m2. Conta com 40 salas de aula, 4 laboratórios, um auditório de 300 lugares e uma biblioteca para atender aos alunos de licenciatura plena em matemática, geografia, historia, letras, ciências biológicas, pedagogia, ciências humanas e também às atividades de pós-graduação e extensão.

Rua Dr. Francisco Portela, 749 - Paraíso
Cep 24435-000 - São Gonçalo - RJ
Telefone: (21) 2604-3232
e-mail: ffp@uerj.br

CAMPUS DA ILHA GRANDE

Incorporado à UERJ em 1996, o Campus da Ilha Grande localiza-se na Vila Dois Rios, onde funcionava o antigo Complexo Penitenciário Cândido Mendes. Sua área total é de 1.750.000 m2 com área construída de 375.000. No local existe uma grande porção de Mata Atlântica. Na Vila Dois Rios a sede do Complexo penitenciário subsistem ainda as casas originalmente construídas para abrigar os funcionários do antigo presídio, algumas delas ocupadas pela administração do Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentado (CEADS). Em 1999 foram inaugurados um edifício com laboratórios e alojamento para os pesquisadores. Na ilha são desenvolvidos estudos científicos que envolvem várias unidades acadêmicas, como Oceanografia, Geografia, Geologia, Biologia, Enfermagem, História, entre outras

CENTRO BIOMÉDICO


O Centro Biomédico possui 47.800 m2 de área de ocupação e 56.556m2 de área construída. As construções relevantes dessa dependência da Universidade são o Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) , Pavilhão Américo Piquet e o Pavilhão Paulo de Carvalho.
O Hospital Universitário Pedro Ernesto possui 44.000m2 de área construída. Dispõe de 600 leitos e 16 salas cirúrgicas. Para as atividades acadêmicas o HUPE conta com 9 salas de aula, 16 laboratórios e 19 auditórios. Em seu anexo, o prédio de ambulatórios, com 3000m2 de área, estão localizados 150 consultórios que concentram o atendimento ambulatorial em todas as especialidades.
Endereço: Boulevard 28 de Setembro n. 77 - Vila Isabel - CEP 20551-030 - Rio de Janeiro.
O Pavilhão Professor Américo Piquet Carneiro possui uma área construída de 10.335 m2. O prédio tem 9 salas de aula, 9 auditórios e 31 laboratórios utilizados nas atividades do Centro Biomédico.
Endereço: Av. Prof. Manoel de Abreu, 444 - Vila Isabel - CEP 20550-170 - Rio de Janeiro.
O Pavilhão Professor Paulo de Carvalho abriga as Faculdades de Enfermagem e de Odontologia. O prédio de oito andares possui salas de aula, laboratórios e uma biblioteca

Boulevard 28 de setembro, n. 157 - Vila Isabel - CEP 20551-030 - Rio de Janeiro.

INSTITUTO POLITÉCNICO


O Instituto Politécnico localiza-se em Nova Friburgo, cidade da Região Serrana do Estado, ocupando uma área de 1.600.000 m2 da reserva ecológica Parque Ambiental Luis Simões Lopes. O campus está sediado num prédio em estilo normando construído no início da década de quarenta. Originalmente, o local foi concebido para ser um hotel cassino. Porém, com a proibição do jogo no Brasil, em 1945, o local converteu-se em escola. Chamando-se, primeiramente, Ginásio Nova Friburgo, logo Colégio Nova Friburgo, mais tarde tornou-se o Instituto Politécnico do Rio de Janeiro diretamente vinculado ao Estado do Rio de Janeiro até a sua incorporação à Universidade em 1993. O Instituto oferece o curso de graduação em Engenharia Mecânica e desenvolve atividades de pós-graduação, pesquisa e extensão de alta qualidade. Para dar suporte às suas atividades o Instituto conta com a seguinte infra-estrutura: uma biblioteca; 10 salas de aula e 9 de trabalho; um anfiteatro com capacidade para 700 pessoas, o maior da Região Serrana; um campo de futebol, um ginásio esportivo, 45 casas à disposição dos alunos de pós-graduação e não residentes na região e dos professores visitantes.

Instituto Politécnico
Caixa Postal 97282
CEP 28601-970 Nova Friburgo RJ
Telefone: (024) 2522-9052 Fax: (024) 2523-3779
e-mail: info@iprj.uerj.br

ESCOLA SUPERIOR DE DESENHO INDUSTRIAL

Incorporada à Universidade em 1962, a Escola Superior de Desenho Industrial está instalada em um conjunto de casas na Lapa, centro do Rio. Sua estrutura compreende salas de aula, oficinas de madeira e metal, gráfica, laboratórios de fotografia e informática, biblioteca especializada e salas de pesquisa.

Rua Evaristo da Veiga 95 - Lapa - CEP20031-040 - Rio de Janeiro - RJ Telefone: (021) 2240-1890
e-mail: secretaria@esdi.uerj.br

Retirado de:
http://www.prefeitura.uerj.br/espacos.html

Um pouco da história da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) foi fundada em 4 de dezembro de 1950 pela Lei Municipal nº 547, com o nome de Universidade do Distrito Federal. Posteriormente, passou a denominar-se Unoversidade do Rio de Janeiro (URJ), conforme a Lei nº 909, de 16 de junho de 1958. Em seguida, com a transferência da capital da república para Brasília, no início da década de 1960, passou a chamar-se Universidade do Estado da Guanabara (UEG). Finalmente, em conformidade com a Lei Estadual nº 153, de 1 de agosto de 1977, passou a denominação de Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Criada a partir da fusão da Faculdade de Ciências Econômicas do Rio de Janeiro, da Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, da Faculdade de Filosofia do Instituto La-Fayette e da Faculdade de Ciências Médicas, a Universidade cresceu, incorporando e criando novas unidades com o passar dos anos. Às quatro faculdades fundadoras se uniram instituições como a Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi), o Hospital Geral Pedro Ernesto, a Escola de Enfermagem Raquel Haddock Lobo, entre outras. Além disso, novas unidades foram criadas para atender às demandas da Universidade e da comunidade, como o Colégio de Aplicação e a Editora da UERJ, entre outros.

O campus da UERJ situa-se no Rio de Janeiro, no bairro do Maracanã, em uma área construída de 175.200 metros quadrados. O campus principal possui dois teatros, uma concha acústica, áreas de esporte e vários auditórios para atividades diversas como seminários, shows artístico e outras programações culturais.

A estrutura acadêmica da UERJ compreende 30 unidades acadêmicas, abrangendo as cidades do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Nova Friburgo, Resende e São Gonçalo. As Faculdades e Institutos encontram-se vinculadas a quatro Centros Setoriais: Biomédico (CBIO), Ciências Sociais (CCS), Educação e Humanidades (CEH) e Tecnologia e Ciências (CTC).

Nada será como antes!

O DCE


DCE
significa Diretório Central dos Estudantes; ou seja, é uma entidade dos estudantes: ele se submete à vontade dos estudantes, sua diretoria é composta e eleita pelos estudantes e só existe para ajudar a organizar a luta dos estudantes e representa-los no momento em que isso for necessário. Ou seja, o DCE é um instrumento de luta dos estudantes, assim como os Grêmios, Centros Acadêmicos, Diretórios Acadêmicos, etc. mas representa os estudantes de todos os campi da UERJ, inclusive os estudantes do Colégio de Aplicação (CAP-UERJ)

Não são os diretores eleitos que mandam no DCE: quem determina as coisas nela são os estudantes que participam de seus fóruns e é papel da diretoria também garantir essa participação, seja mobilizando, seja garantindo os fóruns que existem para isso.

Nós somos a gestão “Nada Será Como Antes!” do DCE-UERJ, eleita em Junho desse ano pelos estudantes. Somos uma gestão nova e que quer mudar a cara da UERJ. Durante muito tempo o DCE esteve afastado dos estudantes servindo como correia de transmissão da reitoria. Além disso, a situação da UERJ também nos irritava profundamente, pois, governo após governo e reitoria após reitoria, a situação só piorava e as mentiras só aumentavam. Nos demos a tarefa de mudar o DCE, traze-lo de volta a nós estudantes, e lutar para defender a UERJ da privatização e dos projetos que põem em risco a qualidade do ensino, além de lutar para melhora-la.

Nossa chapa não surgiu do além: é uma chapa dos vários setores do movimento estudantil de esquerda da universidade que perceberam que a divisão que existia só atrapalhava a luta dos estudantes e que, apesar das diferenças que existem e devem ser respeitadas, era necessário unir esses diversos movimentos numa atuação comum.

Esse processo formou o Fórum de Esquerda, que chamou a construção da nossa chapa. Durante sua formação, a chapa juntou ainda mais estudantes e movimentos interessados em transformar o DCE e a Universidade.

Esse Fórum também foi muito inspirado nas grandes lutas que aconteceram no final de 2007 e início de 2008, e que apareceram bastante na mídia (Greve e Ocupação da Reitoria da USP e da UnB, Ocupação na reitoria da UFJF, FSA, UFRJ, etc.), o chamado novo movimento estudantil. Esse novo movimento, para nós, é uma grande fonte de inspiração e achamos que suas práticas, princípios e bandeiras têm que ser trazidas para a UERJ.


O Novo Movimento Estudantil

Essas lutas e esse novo movimento trazem como valores a independência em relação a governos e reitorias, a autonomia em relação a partidos políticos, a mais plena democracia na participação dos estudantes, a luta direta como meio de conquistar as suas bandeiras (e não negociatas a portas fechadas ou submissão), além da unificação de todos os setores que compartilham desses princípios. Achamos que esses valores devem fazer parte do movimento estudantil da UERJ.

A Luta do Novo Movimento Estudantil

Esse movimento também tem como marca a luta pela universidade pública, gratuita, democrática e de qualidade.

Nos processos de luta do ano passado e desse ano, os estudantes estavam se mobilizando, com ampla participação e apoio do conjunto dos estudantes das universidades, contra várias medidas dos governos e reitorias que levavam a universidade no sentido contrário daquilo.

Lutavam, como na UFRJ, contra o Reuni, projeto que visa transformar a universidade numa fábrica de mão-de-obra barata, submetendo a universidade ao interesse do mercado, através da criação dos Ciclos Básicos, que misturam vários cursos por grandes áreas do conhecimento sem direito a projetos de pesquisa (por exemplo, misturando Geografia, Geologia etc. num cursão de Ciências da Terra, com menos tempo de curso e sem qualquer aprofundamento, como acontece na UFRJ, ou até fazendo cursos de “Humanidades”, “Ciências Exatas”, etc.) e quem quiser ter acesso a um ensino de qualidade, terá de passar por um segundo processo seletivo para entrar numa pós-graduação dos cursos específicos, como existem hoje. Esse projeto, por isso, ataca o caráter público e de qualidade da universidade. Na UERJ, nossa reitoria, co-autora do Reuni, só de começo, já propõe o Ciclo Básico no IFCH (Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, que tem os cursos de História, Filosofia e Ciências Sociais).

Lutavam, como na UnB, contra o Projeto das Fundações, projeto que privatiza a universidade e a saúde, impondo à universidade o financiamento privado. Esse financiamento faz com que as empresas passem a mandar no ensino, na pesquisa e na extensão universitárias, afastando ela das necessidades da população de conjunto, ignorando a vontade de professores, servidores e estudantes e, muitas vezes, como na UFMG, impõem taxas para que os estudantes possam estudar. Na UFMG, essa taxa é de 200 reais por semestre, sem direito a parcelamento. Esse projeto acaba com o caráter público, gratuito, democrático e de qualidade da universidade. Na UERJ, já existe o NUSEG e o CEPUERJ que já são parte da privatização da universidade, mas também há um projeto antigo e que nossa reitoria quer implementar: o da Fundação UERJ e a fundação no HUPE (Hospital Universitário Pedro Ernesto).

Lutavam também, como na USP, pela democracia na universidade. Esses dois projetos foram orientados pelos governos e reitorias, mas aprovados nos conselhos superiores da universidade, o Consuni (Conselho Universitário, que decide temas administrativos e políticos da universidade) e o CSEPE (Conselho Superior de Ensino Pesquisa e Extensão, que decide temas acadêmicos da universidade). Nesses conselhos, a representação estudantil não passa de 15% dos conselheiros. A maioria deles são professores e muitos indicados pela própria reitoria. É um espaço em que nós estudantes não temos poder algum. E foi nesses conselhos que esses projetos foram aprovados. A luta dos estudantes também era por maior democracia nesses espaços, para que nós estudantes possamos também decidir sobre os rumos da universidade em que estudamos. Na UERJ, os representantes estudantis também são cerca de 15% dos conselhos e os golpes são bastante comuns.

O Novo Movimento Estudantil Na UERJ

Essas lutas, na nossa opinião, são lutas importantíssimas e que devem ser entendidas como parte das nossas também, por que, como dá para perceber, têm tudo a ver com a nossa realidade. Nossa reitoria é aliada do governo federal e o do governo estadual, assim como da Direção Majoritária da UNE (União Nacional dos Estudantes), que estiveram não só indo contra os estudantes em luta, inclusive fisicamente, como também implementando os projetos desses governos.

A vitória da nossa chapa, Nada Será Como Antes! faz parte desse novo momento que vive o movimento estudantil no país inteiro e obra dos esforços e do trabalho militante de todos os ativistas sinceros da UERJ. Por isso, achamos que esse novo momento não tem que esperar para chegar aqui: ele já chegou!

Venha conosco construir a resistência de que precisamos para evitar que a educação pública seja derrotada e que a UERJ caia como seus pedaços. Venha Conosco Construir o Novo Movimento Estudantil da UERJ!