sábado, 9 de agosto de 2008

Atividades de Calourada

Olá caros estudantes da UERJ!

Nós, do DCE-UERJ, viemos pelo blog divulgar o calendário da calourada, que promete encher a universidade com debates sobre temas relevantes para nós. A escolha desses temas se deu pela nossa compreensão de discutirmos não só as questões referentes unicamente ao espaço acadêmico, mas também questões como machismo, racismo e homofobia, a criminalização dos movimentos sociais e da pobreza, etc. Entendemos que a UERJ não pode terminar em seus muros, deve conhecer e se posicionar para muito além: queremos uma universidade que debata a sociedade e sirva a ela!

Dia 18/08
Calouro Humano - Apresentação das entidades e movimentos da UERJ, e shows - o dia todo (no corredor em frente à capela ecumênica)

Dia 19/08
Reunião do PROINICIAR com os cotistas - 12:30 e 17:30 (Auditório 11)

Dia 20/08


- Reestruturação do ensino - das 10:30h às 13h e das 18:00h às 21h (Auditório 93)







Dia 21/08






Festa do DCE!






Dia 26/08



- Fundações estatais de direito privado - às 17:30h (Auditório 93)




Dia 27/08



Debate dos Candidatos a Prefeito do Rio de Janeiro - às 19:00h (Auditório 13)




Dia 28/08




- A opressão aos negros, mulheres e homossexuais – 18 h às 21h (Auditório 113)






Dia 02/09




- Criminalização dos Movimentos Sociais -10:30h às 13h (Auditório 111)




Dia 04/09

- Criminalização da Pobreza -18h às 21h (Auditório 111)






Conto com vocês lá!

Os campi da UERJ

Para muitos uma notícia chocante: não existe só um campus na UERJ. Pode ser novidade, principalmente, para os estudantes do campus principal da universidade: sim, existe vida para além do Maracanã!

A universidade é integrada por diversos campi, localizados em diferentes cidades do Rio de Janeiro. Se liga:

CAMPUS UNIVERSITÁRIO FRANCISCO NEGRÃO DE LIMA
MARACANÃ


O Campus Universitário Francisco Negrão de Lima foi inaugurado, pelo Reitor Caio Tácito, em março de 1976 após quase 10 anos de obras. A construção desse campus que ocupa uma área de 150.000m2 é, até os dias de hoje, o maior projeto de crescimento da Universidade. O conjunto arquitetônico se compõe de cinco edificações: Pavilhão Reitor João Lyra Filho; Capela Ecumênica; Centro Cultural Reitor Oscar Tenório; Concha Acústica; Teatro Odylo Costa, filho e o Pavilhão Reitor Haroldo Lisboa da Cunha. O Projeto arquitetônico é de Flávio Marinho Rego e Luiz Paulo Conde, com exceção do Pavilhão Haroldo Lisboa da Cunha (o Haroldinho). Os jardins são de autoria de Fernando Chacel.

- Pavilhão Reitor Haroldo Lisboa da Cunha - Esse prédio foi o primeiro a ser construído na área. Nos seus 4 andares encontram-se salas de aula e laboratórios, onde se desenvolvem atividades do Instituto de Química e o de Biologia. Abriga também o Laboratório de Diagnóstico de DNA e o Centro de Tecnologia e Ciências.

- Pavilhão Reitor João Lyra Filho - É o corpo principal da Universidade. Nele encontram-se a Administração Central e a grande maioria das Faculdades e Institutos, distribuídos em 12 andares e 6 blocos, interligados por passarelas. Além das salas de aula, também aí estão abrigadas a maioria das oficinas da Prefeitura, 12 auditórios com capacidade média de 230 lugares, 10 bibliotecas e a Galeria Cândido Portinari

- Capela Ecumênica - Situado no jardim e rodeado por um espelho d'água, possui um belo frontão em baixo-relevo de concreto armado. Nela são realizados cultos religiosos, solenidades e palestras. No sub-solo são realizados coquetéis e outras festividades.

- Concha Acústica - A Concha Acústica é composta de duas partes: um palco de coberto e um auditório a céu-aberto com capacidade de 3000 espectadores. No espaço são realizados shows, espetáculos de teatro e dança, e exibição de filmes.

- O Teatro Odylo Costa, filho - um dos melhores teatros do Brasil por suas dimensões, pela visibilidade perfeita, acústica privilegiada. Nele se realizam variadas produções artísticas de qualidade, a preços populares, é utilizado também para os mais importantes eventos oficiais da Universidade.

- Centro Cultural Reitor Oscar Tenório - A construção abriga espaços com múltiplos usos: um ginásio poliesportivo; o Teatro Noel Rosa; salas destinadas a ensaios e aulas de teatro, música e ateliês de arte plásticas.
O Teatro Noel Rosa apresenta uma programação eclética - peças de teatro, conferências, concertos de música erudita e popular. Sua área é de 300 m2 e a capacidade de 272 espectadores.
O Ginásio poliesportivo tem uma área construída de 1.296 m2 e comporta 860 pessoas. O espaço é utilizado em atividades acadêmico-esportivas e em competições, destacando-se as Olimpíadas Internas.

Rua São Francisco Xavier 524
Maracanã - Rio de Janeiro - Cep:20550-900
Telefone: 2587-7606
e-mail - coart@uerj.br

CAMPUS REGIONAL DE RESENDE

Esse campus regional está situado em Resende, cidade do Vale do Paraíba. Possui uma área total de 28.800 m2 e uma área construída de 2.067,53 m2 distribuída em laboratórios, biblioteca, auditório, salas de aula, espaço para alimentação, administração. Abriga o Curso de Engenharia de Produção, além de programas de extensão e pós-graduação com cursos de especialização.

Estrada Resende Riachuelo s/n Morada da Colina - CEP 27523-000 Resende - Rio de Janeiro - Tel.: (024) 3354-0194 fax: (024) 3354-7875 e-mail: crr@uerj.br

FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA BAIXADA FLUMINENSE


A Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF) está localizada no município de Duque de Caxias e é a única universidade pública presente na Baixada Fluminense. Sua incorporação à UERJ deu-se em 1981. Em 1988 foi elevada à categoria de unidade acadêmica. A FEBF forma educadores capacitando-os nas áreas de planejamento, orientação e desenvolvimento das instituições educacionais.

Rua General Manoel Rabelo S/Nº
CEP: 25065-050- Vila São Luiz - Duque de Caxias
Tel.: (021) 2671-7202 Tel. / Fax: (021) 2772-6684
e-mail: febf@uerj.br

FACULDADE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE SÃO GONÇALO

Incorporada à UERJ em 1987, a Faculdade de Formação de Professores de São Gonçalo (FFP) é a única instituição pública de ensino superior nesse município. A FFP tem uma área de ocupação de 40.850 m2 e área construída de 5.878,55 m2. Conta com 40 salas de aula, 4 laboratórios, um auditório de 300 lugares e uma biblioteca para atender aos alunos de licenciatura plena em matemática, geografia, historia, letras, ciências biológicas, pedagogia, ciências humanas e também às atividades de pós-graduação e extensão.

Rua Dr. Francisco Portela, 749 - Paraíso
Cep 24435-000 - São Gonçalo - RJ
Telefone: (21) 2604-3232
e-mail: ffp@uerj.br

CAMPUS DA ILHA GRANDE

Incorporado à UERJ em 1996, o Campus da Ilha Grande localiza-se na Vila Dois Rios, onde funcionava o antigo Complexo Penitenciário Cândido Mendes. Sua área total é de 1.750.000 m2 com área construída de 375.000. No local existe uma grande porção de Mata Atlântica. Na Vila Dois Rios a sede do Complexo penitenciário subsistem ainda as casas originalmente construídas para abrigar os funcionários do antigo presídio, algumas delas ocupadas pela administração do Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentado (CEADS). Em 1999 foram inaugurados um edifício com laboratórios e alojamento para os pesquisadores. Na ilha são desenvolvidos estudos científicos que envolvem várias unidades acadêmicas, como Oceanografia, Geografia, Geologia, Biologia, Enfermagem, História, entre outras

CENTRO BIOMÉDICO


O Centro Biomédico possui 47.800 m2 de área de ocupação e 56.556m2 de área construída. As construções relevantes dessa dependência da Universidade são o Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) , Pavilhão Américo Piquet e o Pavilhão Paulo de Carvalho.
O Hospital Universitário Pedro Ernesto possui 44.000m2 de área construída. Dispõe de 600 leitos e 16 salas cirúrgicas. Para as atividades acadêmicas o HUPE conta com 9 salas de aula, 16 laboratórios e 19 auditórios. Em seu anexo, o prédio de ambulatórios, com 3000m2 de área, estão localizados 150 consultórios que concentram o atendimento ambulatorial em todas as especialidades.
Endereço: Boulevard 28 de Setembro n. 77 - Vila Isabel - CEP 20551-030 - Rio de Janeiro.
O Pavilhão Professor Américo Piquet Carneiro possui uma área construída de 10.335 m2. O prédio tem 9 salas de aula, 9 auditórios e 31 laboratórios utilizados nas atividades do Centro Biomédico.
Endereço: Av. Prof. Manoel de Abreu, 444 - Vila Isabel - CEP 20550-170 - Rio de Janeiro.
O Pavilhão Professor Paulo de Carvalho abriga as Faculdades de Enfermagem e de Odontologia. O prédio de oito andares possui salas de aula, laboratórios e uma biblioteca

Boulevard 28 de setembro, n. 157 - Vila Isabel - CEP 20551-030 - Rio de Janeiro.

INSTITUTO POLITÉCNICO


O Instituto Politécnico localiza-se em Nova Friburgo, cidade da Região Serrana do Estado, ocupando uma área de 1.600.000 m2 da reserva ecológica Parque Ambiental Luis Simões Lopes. O campus está sediado num prédio em estilo normando construído no início da década de quarenta. Originalmente, o local foi concebido para ser um hotel cassino. Porém, com a proibição do jogo no Brasil, em 1945, o local converteu-se em escola. Chamando-se, primeiramente, Ginásio Nova Friburgo, logo Colégio Nova Friburgo, mais tarde tornou-se o Instituto Politécnico do Rio de Janeiro diretamente vinculado ao Estado do Rio de Janeiro até a sua incorporação à Universidade em 1993. O Instituto oferece o curso de graduação em Engenharia Mecânica e desenvolve atividades de pós-graduação, pesquisa e extensão de alta qualidade. Para dar suporte às suas atividades o Instituto conta com a seguinte infra-estrutura: uma biblioteca; 10 salas de aula e 9 de trabalho; um anfiteatro com capacidade para 700 pessoas, o maior da Região Serrana; um campo de futebol, um ginásio esportivo, 45 casas à disposição dos alunos de pós-graduação e não residentes na região e dos professores visitantes.

Instituto Politécnico
Caixa Postal 97282
CEP 28601-970 Nova Friburgo RJ
Telefone: (024) 2522-9052 Fax: (024) 2523-3779
e-mail: info@iprj.uerj.br

ESCOLA SUPERIOR DE DESENHO INDUSTRIAL

Incorporada à Universidade em 1962, a Escola Superior de Desenho Industrial está instalada em um conjunto de casas na Lapa, centro do Rio. Sua estrutura compreende salas de aula, oficinas de madeira e metal, gráfica, laboratórios de fotografia e informática, biblioteca especializada e salas de pesquisa.

Rua Evaristo da Veiga 95 - Lapa - CEP20031-040 - Rio de Janeiro - RJ Telefone: (021) 2240-1890
e-mail: secretaria@esdi.uerj.br

Retirado de:
http://www.prefeitura.uerj.br/espacos.html

Um pouco da história da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) foi fundada em 4 de dezembro de 1950 pela Lei Municipal nº 547, com o nome de Universidade do Distrito Federal. Posteriormente, passou a denominar-se Unoversidade do Rio de Janeiro (URJ), conforme a Lei nº 909, de 16 de junho de 1958. Em seguida, com a transferência da capital da república para Brasília, no início da década de 1960, passou a chamar-se Universidade do Estado da Guanabara (UEG). Finalmente, em conformidade com a Lei Estadual nº 153, de 1 de agosto de 1977, passou a denominação de Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Criada a partir da fusão da Faculdade de Ciências Econômicas do Rio de Janeiro, da Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, da Faculdade de Filosofia do Instituto La-Fayette e da Faculdade de Ciências Médicas, a Universidade cresceu, incorporando e criando novas unidades com o passar dos anos. Às quatro faculdades fundadoras se uniram instituições como a Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi), o Hospital Geral Pedro Ernesto, a Escola de Enfermagem Raquel Haddock Lobo, entre outras. Além disso, novas unidades foram criadas para atender às demandas da Universidade e da comunidade, como o Colégio de Aplicação e a Editora da UERJ, entre outros.

O campus da UERJ situa-se no Rio de Janeiro, no bairro do Maracanã, em uma área construída de 175.200 metros quadrados. O campus principal possui dois teatros, uma concha acústica, áreas de esporte e vários auditórios para atividades diversas como seminários, shows artístico e outras programações culturais.

A estrutura acadêmica da UERJ compreende 30 unidades acadêmicas, abrangendo as cidades do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Nova Friburgo, Resende e São Gonçalo. As Faculdades e Institutos encontram-se vinculadas a quatro Centros Setoriais: Biomédico (CBIO), Ciências Sociais (CCS), Educação e Humanidades (CEH) e Tecnologia e Ciências (CTC).

Nada será como antes!

O DCE


DCE
significa Diretório Central dos Estudantes; ou seja, é uma entidade dos estudantes: ele se submete à vontade dos estudantes, sua diretoria é composta e eleita pelos estudantes e só existe para ajudar a organizar a luta dos estudantes e representa-los no momento em que isso for necessário. Ou seja, o DCE é um instrumento de luta dos estudantes, assim como os Grêmios, Centros Acadêmicos, Diretórios Acadêmicos, etc. mas representa os estudantes de todos os campi da UERJ, inclusive os estudantes do Colégio de Aplicação (CAP-UERJ)

Não são os diretores eleitos que mandam no DCE: quem determina as coisas nela são os estudantes que participam de seus fóruns e é papel da diretoria também garantir essa participação, seja mobilizando, seja garantindo os fóruns que existem para isso.

Nós somos a gestão “Nada Será Como Antes!” do DCE-UERJ, eleita em Junho desse ano pelos estudantes. Somos uma gestão nova e que quer mudar a cara da UERJ. Durante muito tempo o DCE esteve afastado dos estudantes servindo como correia de transmissão da reitoria. Além disso, a situação da UERJ também nos irritava profundamente, pois, governo após governo e reitoria após reitoria, a situação só piorava e as mentiras só aumentavam. Nos demos a tarefa de mudar o DCE, traze-lo de volta a nós estudantes, e lutar para defender a UERJ da privatização e dos projetos que põem em risco a qualidade do ensino, além de lutar para melhora-la.

Nossa chapa não surgiu do além: é uma chapa dos vários setores do movimento estudantil de esquerda da universidade que perceberam que a divisão que existia só atrapalhava a luta dos estudantes e que, apesar das diferenças que existem e devem ser respeitadas, era necessário unir esses diversos movimentos numa atuação comum.

Esse processo formou o Fórum de Esquerda, que chamou a construção da nossa chapa. Durante sua formação, a chapa juntou ainda mais estudantes e movimentos interessados em transformar o DCE e a Universidade.

Esse Fórum também foi muito inspirado nas grandes lutas que aconteceram no final de 2007 e início de 2008, e que apareceram bastante na mídia (Greve e Ocupação da Reitoria da USP e da UnB, Ocupação na reitoria da UFJF, FSA, UFRJ, etc.), o chamado novo movimento estudantil. Esse novo movimento, para nós, é uma grande fonte de inspiração e achamos que suas práticas, princípios e bandeiras têm que ser trazidas para a UERJ.


O Novo Movimento Estudantil

Essas lutas e esse novo movimento trazem como valores a independência em relação a governos e reitorias, a autonomia em relação a partidos políticos, a mais plena democracia na participação dos estudantes, a luta direta como meio de conquistar as suas bandeiras (e não negociatas a portas fechadas ou submissão), além da unificação de todos os setores que compartilham desses princípios. Achamos que esses valores devem fazer parte do movimento estudantil da UERJ.

A Luta do Novo Movimento Estudantil

Esse movimento também tem como marca a luta pela universidade pública, gratuita, democrática e de qualidade.

Nos processos de luta do ano passado e desse ano, os estudantes estavam se mobilizando, com ampla participação e apoio do conjunto dos estudantes das universidades, contra várias medidas dos governos e reitorias que levavam a universidade no sentido contrário daquilo.

Lutavam, como na UFRJ, contra o Reuni, projeto que visa transformar a universidade numa fábrica de mão-de-obra barata, submetendo a universidade ao interesse do mercado, através da criação dos Ciclos Básicos, que misturam vários cursos por grandes áreas do conhecimento sem direito a projetos de pesquisa (por exemplo, misturando Geografia, Geologia etc. num cursão de Ciências da Terra, com menos tempo de curso e sem qualquer aprofundamento, como acontece na UFRJ, ou até fazendo cursos de “Humanidades”, “Ciências Exatas”, etc.) e quem quiser ter acesso a um ensino de qualidade, terá de passar por um segundo processo seletivo para entrar numa pós-graduação dos cursos específicos, como existem hoje. Esse projeto, por isso, ataca o caráter público e de qualidade da universidade. Na UERJ, nossa reitoria, co-autora do Reuni, só de começo, já propõe o Ciclo Básico no IFCH (Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, que tem os cursos de História, Filosofia e Ciências Sociais).

Lutavam, como na UnB, contra o Projeto das Fundações, projeto que privatiza a universidade e a saúde, impondo à universidade o financiamento privado. Esse financiamento faz com que as empresas passem a mandar no ensino, na pesquisa e na extensão universitárias, afastando ela das necessidades da população de conjunto, ignorando a vontade de professores, servidores e estudantes e, muitas vezes, como na UFMG, impõem taxas para que os estudantes possam estudar. Na UFMG, essa taxa é de 200 reais por semestre, sem direito a parcelamento. Esse projeto acaba com o caráter público, gratuito, democrático e de qualidade da universidade. Na UERJ, já existe o NUSEG e o CEPUERJ que já são parte da privatização da universidade, mas também há um projeto antigo e que nossa reitoria quer implementar: o da Fundação UERJ e a fundação no HUPE (Hospital Universitário Pedro Ernesto).

Lutavam também, como na USP, pela democracia na universidade. Esses dois projetos foram orientados pelos governos e reitorias, mas aprovados nos conselhos superiores da universidade, o Consuni (Conselho Universitário, que decide temas administrativos e políticos da universidade) e o CSEPE (Conselho Superior de Ensino Pesquisa e Extensão, que decide temas acadêmicos da universidade). Nesses conselhos, a representação estudantil não passa de 15% dos conselheiros. A maioria deles são professores e muitos indicados pela própria reitoria. É um espaço em que nós estudantes não temos poder algum. E foi nesses conselhos que esses projetos foram aprovados. A luta dos estudantes também era por maior democracia nesses espaços, para que nós estudantes possamos também decidir sobre os rumos da universidade em que estudamos. Na UERJ, os representantes estudantis também são cerca de 15% dos conselhos e os golpes são bastante comuns.

O Novo Movimento Estudantil Na UERJ

Essas lutas, na nossa opinião, são lutas importantíssimas e que devem ser entendidas como parte das nossas também, por que, como dá para perceber, têm tudo a ver com a nossa realidade. Nossa reitoria é aliada do governo federal e o do governo estadual, assim como da Direção Majoritária da UNE (União Nacional dos Estudantes), que estiveram não só indo contra os estudantes em luta, inclusive fisicamente, como também implementando os projetos desses governos.

A vitória da nossa chapa, Nada Será Como Antes! faz parte desse novo momento que vive o movimento estudantil no país inteiro e obra dos esforços e do trabalho militante de todos os ativistas sinceros da UERJ. Por isso, achamos que esse novo momento não tem que esperar para chegar aqui: ele já chegou!

Venha conosco construir a resistência de que precisamos para evitar que a educação pública seja derrotada e que a UERJ caia como seus pedaços. Venha Conosco Construir o Novo Movimento Estudantil da UERJ!